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Autora: Michelle Glaser Rupollo

Colaboradoras: Luana e Sonnie


APARELHO RESPIRATÓRIO

Imagem inicio

Fonte: http://embrioehistodrikaligabi.files.wordpress.com/2009/06/original_clip_image002.jpg

O aparelho respiratório compreende os pulmões e as vias de condução que comunicam o parênquima pulmonar com o meio externo. Estas vias de condução tratam-se das fossas nasais, nasofaringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos. É na porção condutora que o ar inspirado é limpo, aquecido e umedecido, a fim de proteger o delicado revestimento dos alvéolos pulmonares.


Os pulmões têm como função principal a respiração, que se trata da troca gasosa entre o organismo e o meio ambiente. Em uma pessoa viva e saudável, os pulmões apresentam-se leves, macios e esponjosos. Já em um fumante são bem escuros, com extensas áreas escurecidas e apresentam-se rígidos. O pulmão direito é dividido em três lobos, enquanto que o pulmão esquerdo apresenta dois lobos. Cada pulmão possui um ápice (é a extremidade superior arredondada que fica acima do nível da primeira costela) e uma base, cada pulmão possui três faces – costal, mediastinal e diafragmática – e cada um possui três margens – anterior, posterior e inferior. Os pulmões ficam localizados nas cavidades pulmonares no tórax.

Pleura

Fonte: http://2.bp.blogspot.com/

Estas cavidades são revestidas por membranas pleurais que sofrem reflexão e recobrem a face externa dos pulmões. As membranas pleurais são serosas e o saco pleural é constituído pelas membranas visceral, a qual recobre o pulmão e a parietal que recobre a cavidade pleural. Entre as membranas da pleura existe um espaço virtual o qual contém um líquido pleural com função de lubrificar as superfícies pleurais e permitir que estas deslizem suavemente uma sobre a outra durante os movimentos da respiração.

O tecido pulmonar é constituído pelos ductos alveolares e pelos sacos alveolares e alvéolos. Os ductos alveolares iniciam a porção respiratória e são formados pelas ramificações dos bronquíolos respiratórios, e terminam em um alvéolo simples ou em sacos alveolares constituídos por diversos alvéolos. Os alvéolos são estruturas em forma de saco e constituem a última porção da árvore brônquica. Estima-se que os pulmões possuem cerca de 300 milhões de alvéolos. Eles são revestidos por células epiteliais de revestimento também chamadas de pneumócitos tipo I. Existem agentes – antígenos – que destroem os pneumócitos tipo I causando a chamada síndrome do desconforto respiratório do adulto. Sobre a membrana basal do epitélio pulmonar encontram-se os pneumócitos tipo II. Estas células secretam uma substância de natureza lipoprotéica denominada, líquido surfactante. A camada lipoprotéica permite que os alvéolos sejam inflados com maior facilidade na inspiração, o que diminui o esforço muscular nos movimentos respiratórios.



MECÂNICA RESPIRATÓRIA[]

A diferença de pressão entre o meio interno – pulmões – e o meio externo – meio ambiente é o que permite as trocas gasosas. Para que ocorra a inspiração, a pressão dentro dos pulmões (intrapulmonar) precisa descer a valores abaixo da pressão barométrica. Já para que ocorra a expiração, a diferença de pressão tem que ser inversa a da inspiração. Então para que estas pressões ocorram, na inspiração é necessário que ocorra um aumento do volume pulmonar e na expiração, o volume pulmonar deve diminuir. Na inspiração ocorre contração do diafragma e dos músculos intercostais, estes movimentos proporcionam uma elevação das costelas, um abaixamento da margem inferior da cavidade torácica, aumentando assim o diâmetro dos pulmões proporcionando a expansão pulmonar. Quando na expiração os músculos relaxam, ocorre uma retração passiva dos pulmões. O diafragma é o principal músculo da respiração. Em uma radiografia de tórax o mesmo aparece como uma estrutura em forma de cúpula, que separa as cavidades torácica e abdominal.



CONTROLE DA RESPIRAÇÃO []

A respiração é regulada pelo sistema nervoso central (SNC). Os músculos da respiração são inervados por fibras nervosas das medulas cervical e torácica. O diafragma, principal músculo da respiração, é inervado pelo nervo frênico. Fibras que partem do bulbo e da medula cervical dirigem-se para estes motoneurônios. Juntos constituem o gerador do ritmo respiratório. A ativação deste gerador é induzida pela formação reticular. Os estímulos respiratórios são indiretamente retroalimentados por receptores sensoriais, via quimioceptores ou via mecanoceptores. Os quimioceptores são estimulados pelas pressões parciais dos gases no sangue, enquanto que os mecanoceptores recebem estímulos decorrentes da expansão pulmonar. A intensidade da ventilação involuntária é regulada pelas bunda da pressão parcial de O2 e de CO2, e pelo pH do sangue e do líquor. Quimioceptores situados na periferia da artéria aorta e da carótida medem principalmente a pressão de oxigênio do sangue arterial. Quando ocorre queda da pressão de oxigênio, há estimulação central com conseqüente intensificação da respiração. Da mesma forma, a elevação da pressão de CO2 no sangue e a queda do pH também intensificam a respiração. Quimioceptores localizados no bulbo reagem ao aumento do CO2 no líquor.


VENTILAÇÃO E PERFUSÃO PULMONAR[]

☀A ventilação pode equacionar-se como o volume de gás disponível para trocas, ou em equação:Ventilação = frequência * profundidade dos movimentos respiratóriosA eficácia das trocas pode avaliar-se pelas diferenças de concentrações de O2 e CO2 entre ar inspirado e expirado.O fluxo sanguíneo pulmonar é um factor tão importante como a ventilação para a eficácia dastrocas gasosas. 
A perfusão corresponde ao fluxo sanguíneo pulmonar. Mais uma vez, em equação:Perfusão = frequência cardíaca * volume de ejecção do VD.A eficácia das trocas é avaliável pelas diferenças de concentração dos gases entre o sangue dasartérias e veias pulmonares.No global, a eficácia das trocas respiratórias é algo mais que o mero somatório das anteriores:depende de um acoplamento entre os dois factores em cada zona do pulmão.A regulação é feita através de mecanismos complexos centrais e locais. Os sistemas quemodulam a eficácia da ventilação, perfusão e acoplamento de ambas podem ser subdivididos em mecanismos externos (neurohumorais) e internos (distensibilidade das unidades respiratórias terminais,resistência aos fluxos aéreo e sanguíneo)

DIFUSÃO E TRANSPORTE DE GASES[]

O transporte do oxigênio ocorre pelas hemoglobinas, que são proteínas presentes nas hemáceas. Cada molécula de hemoglobina combina-se com quatro moléculas de oxigênio, formando então a oxi-hemoglobina. Por difusão o gás oxigênio passa doa alvéolos para a corrente sanguínea, da mesma forma ocorre com o gás carbônico, mas em sentido inverso. Conduzido pelo sangue o oxigênio chega às células e possibilita a oxidação do material orgânico, transformando energias indispensáveis às células. A combustão do material produz CO2, água e energia. Este CO2 é eliminado pelos pulmões. O monóxido de carbono, liberado na queima incompleta de combustíveis e também liberado na fumaça de cigarros, combina-se com a h 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS[]

Despopoulos, A. Fisiologia Pulmonar – Texto e Atlas. 5° ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2003

Moore, K. Anatomia orientada para a Clínica. 5° ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2007.

Carneiro, José; Junqueira. Histologia Básica. 11° ed. São Paulo: Guanabara, 2007.

http://www.afh.bio.br/resp/resp2.asp#ventila. Acesso em 20 de novembro de 2009.

http://www.marski.org/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=17. Acesso em 20 de novembro de 2009.




LINKS RELACIONADOS[]

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https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20120307182837AANbMy4

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